Vincenzo Nibali: «Na Sicília há máfia mas não significa que sejam todos mafiosos»»
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Vincenzo Nibali: «Na Sicília há máfia mas não significa que sejam todos mafiosos»»
O ciclista italiano Vincenzo Nibali, vencedor da Volta a França de 2014, lembrou esta quinta-feira, com humor, que os cinco casos de doping registados na Astana significam que se tenha dopado.
"Na Sicília há máfia, como no resto do Mundo, mas isso quer dizer que sejamos todos mafiosos. Desde sempre pratiquei um ciclismo limpo e continuo a fazê-lo", destacou Nibali, que é original do Estreito de Messina, na Sicília.
Um dia depois da União Ciclista Internacional (UCI) ter concedido a licença WorldTour à Astana, ainda que sob algumas condições, o vencedor do Tour'2014 mostrou-se "tranquilo e concentrado na parte desportiva" e recordou que apenas dois dos cinco casos registados na formação cazaque ocorreram na equipa do primeiro escalão do ciclismo.
O chefe de fila da Astana, que se encontra em Calpe, Alicante (Espanha), com os seus companheiros em estágio de pré-temporada, frisou ainda que os problemas que a sua equipa registou também acontecem noutras formações. "A nossa equipa é pior, noutras pode haver pessoas piores do que aqui", afirmou.
Depois de várias semanas de especulação, a Astana viu a UCI analisar positivamente o seu dossier e outorgar-lhe a licença que estava suspensa provisoriamente, devido a cinco casos de doping registados no espaço de dois meses.
No início de outubro, os irmãos Maxim e Valentin Iglinskiy deram positivo por doping, em dois controlos separados. Seguiram-se Ilya Davidenok, Victor Okishev e Artur Fedosseyev, todos da equipa continental, que entretanto foi suspensa.
Com o conhecimento do caso de Davidenok, a UCI acionou os mecanismos para rever a licença WorldTour dos cazaques, devido à sucessão de positivos, mas acabou na quarta-feira por voltar a concedê-la, ainda que com duas condições.
De acordo com a federação internacional, a Astana terá de se submeter a uma auditoria interna por parte do Instituto de Ciências do Desporto da Universidade de Lausana (ISSUL), na Suíça, que determinará a responsabilidade ou da equipa nos cinco positivos.
A formação terá de aderir, a partir de 2015, às "exigências internas operacionais" preconizadas pela UCI, que serão obrigatórias para todas as equipas do World Tour de 2017 em diante. A entidade estipulou ainda que, em caso de novo positivo de um ciclista da Astana, a Comissão da Licença da UCI poderá retirá-la com efeito imediato.
"Na Sicília há máfia, como no resto do Mundo, mas isso quer dizer que sejamos todos mafiosos. Desde sempre pratiquei um ciclismo limpo e continuo a fazê-lo", destacou Nibali, que é original do Estreito de Messina, na Sicília.
Um dia depois da União Ciclista Internacional (UCI) ter concedido a licença WorldTour à Astana, ainda que sob algumas condições, o vencedor do Tour'2014 mostrou-se "tranquilo e concentrado na parte desportiva" e recordou que apenas dois dos cinco casos registados na formação cazaque ocorreram na equipa do primeiro escalão do ciclismo.
O chefe de fila da Astana, que se encontra em Calpe, Alicante (Espanha), com os seus companheiros em estágio de pré-temporada, frisou ainda que os problemas que a sua equipa registou também acontecem noutras formações. "A nossa equipa é pior, noutras pode haver pessoas piores do que aqui", afirmou.
Depois de várias semanas de especulação, a Astana viu a UCI analisar positivamente o seu dossier e outorgar-lhe a licença que estava suspensa provisoriamente, devido a cinco casos de doping registados no espaço de dois meses.
No início de outubro, os irmãos Maxim e Valentin Iglinskiy deram positivo por doping, em dois controlos separados. Seguiram-se Ilya Davidenok, Victor Okishev e Artur Fedosseyev, todos da equipa continental, que entretanto foi suspensa.
Com o conhecimento do caso de Davidenok, a UCI acionou os mecanismos para rever a licença WorldTour dos cazaques, devido à sucessão de positivos, mas acabou na quarta-feira por voltar a concedê-la, ainda que com duas condições.
De acordo com a federação internacional, a Astana terá de se submeter a uma auditoria interna por parte do Instituto de Ciências do Desporto da Universidade de Lausana (ISSUL), na Suíça, que determinará a responsabilidade ou da equipa nos cinco positivos.
A formação terá de aderir, a partir de 2015, às "exigências internas operacionais" preconizadas pela UCI, que serão obrigatórias para todas as equipas do World Tour de 2017 em diante. A entidade estipulou ainda que, em caso de novo positivo de um ciclista da Astana, a Comissão da Licença da UCI poderá retirá-la com efeito imediato.
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