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World Tour perspetiva 2014/ 15

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Mensagem por Tiago Ferreira Qua 22 Out 2014 - 9:55

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A equipa da Omega Pharma-Quick Step foi, de longe, a equipa mais vitoriosa do pelotão do Wordl Tour, em 2014, conquistando 62 triunfos, contrastando com a Europcar, que obteve apenas 13 vitórias, uma diferença abismal que separa, mesmo na elite mundial, as grandes formações, o que pode justificar a intenção da empresa de aluguer de viaturas, a abandonar a sponsorização da equipa em finais de 2015.

O World Tour foi idealizado para um total de 18 equipas, mas a atual crise poderá baixar o numero para 17, em 2015, depois de anunciada a fusão entre a Cannodale e a Garmin, e da redução a cinzas de um projeto que nunca passou disso, de Fernando Alonso, que criou bastantes expetativas no meio velocipédico, mas nunca foi concretizado.

Em termos de futuro, preparam-se grandes mudanças na reforma anunciada do ciclismo mundial, reformas que, norma geral nunca são bem sucedidas e criam cada vez maiores desigualdades, entre os chamados clubes ricos ( Wordl Tour ) e os pobres ( Continentais UCI), permanecendo no meio, as chamadas equipas de segunda divisão ( Continentais profissionais), que só têm acesso às grandes corridas por convite, o que faz mover influências na hora da concessão dos Wilds Care para as grandes provas.

A reforma prevê, entre outras coisas, a diminuição do numero de ciclistas das formações Wordl Tour para 22, com a obrigatoriedade de formação de uma equipa satélite de 10 ciclistas, o que aguça o engenho dos diretores das equipas, que aproveitaram a sugestão, para começarem já, algumas, a diminuírem os seus planteis, criando o aumento do desemprego no setor, com ciclistas de valor que poderão, já em 2015, esperar sentados que o telefone toque.

A instabilidade que a UCI , habilmente, soube gerir no setor, tem como pano de fundo, uma maior rentabilização das grandes provas e das grandes equipas, porque são estas que lhe transferem uma importante fatia do seu orçamento milionário, e lhe permite assegurar o seu funcionamento.

Se a Omega Pharma foi a formação que mais triunfos conquistou, já André Greipe, da Lotto-Belisol, foi o ciclista que mais triunfos obteve dezasseis, mas pouco convincentes em comparação com o nível das prova, apenas três pertenciam ao Wordl Tour. Neste capítulo e, sem ser sprinter, Tony Martin com dez vitórias sete das quais no World Tour terá sido o ciclista mais valioso do pelotão, situação que partilha com Bouhanni que obteve o mesmo score.

De todos os sprinters, Marcel Kittel foi o mais convincente, metendo-se apenas na confusão só para ganhar. Não teve nenhum lugar secundário a sprintar, o que define o seu temperamento de ganhador. Neste capítulo, Jonh Degenkolb foi o chamado Poulidor do pelotão, com 16 segundos lugares.

Muito falado, mas poucas vezes vencedor, Peter Sagan obteve mais segundos lugares ( 10 ) do que triunfos, apenas sete, mas a sua regularidade permite-lhe “roubar” o símbolo mais apetecido dos sprinters nas provas de longa duração, a camisola verde da classificação por pontos, em especial no Tour.

O longo calendário velocipédico, permitiu aos melhores ciclistas do mundo selecionar as melhores provas, num calendário médio de 65 a 70 dias de prova, enquanto os chamados “ équipiers” alargam consideravelmente este numero para valores entre os 103 e os 93 dias de corrida.

O único que continua a bater records ao participar nas três grandes provas por etapas é o australiano da Lotto Adam Hansen, que conseguiu este ano um triunfo na Vuelta.

Uma referência ainda para a equipa da Omega que conseguiu um elevado ecletismo do seu plantel, com 18 ciclistas diferentes a conseguirem pelo menos uma vitória, sendo notável a sua capacidade para reagir à perda de Marc Cavendish no Tour, logo no início da prova, para terminar com três triunfos.

Vencedor do ranking do Wordl Tour, Valverde conseguiu onze triunfos, apenas três ao nível do maior escalão, um numero considerável se tivermos em linha de conta que, embora sendo rápido em pequenos grupos, não é um sprinter.

Com o Tour da Lombardia a aproximar-se, a temporada caminha para o fim e as grandes equipas procederam já à renovação dos seus planteis. Apresentamos uma retrospetiva da atual situação dos seus planteis para 2016.

Tiago Ferreira
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