Os curiosos números do Tour
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Os curiosos números do Tour
A ASO e, em especial o Tour de França, perdeu um dos seus mais emblemáticos sponsors, um sinal dos tempos de mudança . A PMU ( Pari Mutual Urbain) uma entidade francesa que patrocinava já lá iam 25 anos, a camisola verde do Tour e que já fazia parte, do enquadramento visual das suas provas, decidiu, após mudança nos quadros dos seu departamento de marketing, virar agulhas, apontando para o futebol, onde irá gastar perto de sete milhões de euros, no total das rubricas a apoiar.
Na origem da alteração de estratégia, e segundo a empresa de apostas francesa, o Tour mundializou-se em excesso, e já constitui um espetáculo diretamente vocacionado só para França , ao contrário da Liga de Futebol profissional francesa, cujo calendário alarga-se por todo o ano.
Nas contas gerais do Tour, a PMU fazia parte do segundo grupo maioritário de sponsors, patrocinando a camisola verde, pelo valor de 1,5 milhões de euros, mas sem pertencer ao reduzido numero da chamada ” Equipa do Tour”, onde estão as poderosas, Credit Lyonnais, Skoda, Carrefour e a Vittel, cujo valor mínimo é de 3,5 milhões e o máximo de sete milhões de euros . Estamos a falar dos “ donos” da camisola amarela, branca, bolinhas e um patrocinador em vários locais, no caso a Vittel.
No grupo da PMU, fazem parte oito empresas, cada uma contribuindo com 1,5 milhões de euros, os chamados ” Parceiros Oficiais”.
Na escala hierárquica dos patrocinadores, seguem-se os chamados “ Fornecedores Oficiais”, grupo ao qual pertencem treze empresas, cada uma desembolsando valores mínimos de 300.000 euros e máximo de um milhão, conforme as contrapartidas acordadas.
Na escala mais baixa dos patrocinadores oficiais, seguem-se dois agrupamentos, do qual fazem parte três empresa, no denominado “ Apoiantes do Tour “, cujo valor é de 250.000 euros, enquanto nos “Parceiros Técnicos” se encontram oito empresas que desembolsam cada uma, valores entre os 120.000 e os 200.00 euros.
Apostando numa politica de permanência sustentada dos seus patrocinadores, a ASO tenta, agora, encontrar um novo sponsor, para colmatar a falha, procurando uma empresa que aposte, no mínimo por um período de três a cinco anos.
Pelos valores em jogo, calcula-se os milhões que o Tour movimenta, faltando ainda incluir as “generosas” contribuições das Vilas etapas, e em especial o local de inicio da prova, cujos milhões são sempre bem vindos, e constituem um excelente negócio para quem tem a felicidade de ser nomeada Vila de partida do Tour. Mas a soma de entradas ainda fica por aqui, pois os benefícios dos chamados direitos de imagem, põem a cabeça à roda, aos diretores desportivos das principais equipas, que reivindicam parte desses direitos.
Por isso, já é a primeira vez, nem haverá ultima, decerto, que as equipas se tentam organizar para, reivindicarem elevadas contrapartidas financeiras, pela participação no Tour e noutras provas importantes do calendário internacional, quase todas elas organizadas por dois organizadores: o maior de todos a ASO, do L’Équipe, e depois os italianos de RCS, da La Gazzetta de lo Sport, curiosamente, também, os dois maiores jornais desportivos do mundo.
Naturalmente que falamos apenas na perspetiva das receitas, mas nos esqueçamos que o “circo” do Tour representa o maior espetáculo desportivo do mundo, com caráter itinerante e com custos exorbitantes.
Na origem da alteração de estratégia, e segundo a empresa de apostas francesa, o Tour mundializou-se em excesso, e já constitui um espetáculo diretamente vocacionado só para França , ao contrário da Liga de Futebol profissional francesa, cujo calendário alarga-se por todo o ano.
Nas contas gerais do Tour, a PMU fazia parte do segundo grupo maioritário de sponsors, patrocinando a camisola verde, pelo valor de 1,5 milhões de euros, mas sem pertencer ao reduzido numero da chamada ” Equipa do Tour”, onde estão as poderosas, Credit Lyonnais, Skoda, Carrefour e a Vittel, cujo valor mínimo é de 3,5 milhões e o máximo de sete milhões de euros . Estamos a falar dos “ donos” da camisola amarela, branca, bolinhas e um patrocinador em vários locais, no caso a Vittel.
No grupo da PMU, fazem parte oito empresas, cada uma contribuindo com 1,5 milhões de euros, os chamados ” Parceiros Oficiais”.
Na escala hierárquica dos patrocinadores, seguem-se os chamados “ Fornecedores Oficiais”, grupo ao qual pertencem treze empresas, cada uma desembolsando valores mínimos de 300.000 euros e máximo de um milhão, conforme as contrapartidas acordadas.
Na escala mais baixa dos patrocinadores oficiais, seguem-se dois agrupamentos, do qual fazem parte três empresa, no denominado “ Apoiantes do Tour “, cujo valor é de 250.000 euros, enquanto nos “Parceiros Técnicos” se encontram oito empresas que desembolsam cada uma, valores entre os 120.000 e os 200.00 euros.
Apostando numa politica de permanência sustentada dos seus patrocinadores, a ASO tenta, agora, encontrar um novo sponsor, para colmatar a falha, procurando uma empresa que aposte, no mínimo por um período de três a cinco anos.
Pelos valores em jogo, calcula-se os milhões que o Tour movimenta, faltando ainda incluir as “generosas” contribuições das Vilas etapas, e em especial o local de inicio da prova, cujos milhões são sempre bem vindos, e constituem um excelente negócio para quem tem a felicidade de ser nomeada Vila de partida do Tour. Mas a soma de entradas ainda fica por aqui, pois os benefícios dos chamados direitos de imagem, põem a cabeça à roda, aos diretores desportivos das principais equipas, que reivindicam parte desses direitos.
Por isso, já é a primeira vez, nem haverá ultima, decerto, que as equipas se tentam organizar para, reivindicarem elevadas contrapartidas financeiras, pela participação no Tour e noutras provas importantes do calendário internacional, quase todas elas organizadas por dois organizadores: o maior de todos a ASO, do L’Équipe, e depois os italianos de RCS, da La Gazzetta de lo Sport, curiosamente, também, os dois maiores jornais desportivos do mundo.
Naturalmente que falamos apenas na perspetiva das receitas, mas nos esqueçamos que o “circo” do Tour representa o maior espetáculo desportivo do mundo, com caráter itinerante e com custos exorbitantes.
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